terça-feira, 31 de julho de 2012


Bairro do Bixiga recebe a 86ª edição da tradicional festa italiana de Nossa Senhora Achiropita


A tradicional festa de Nossa Senhora Achiropita ganha sua 86ª edição para homenagear a padroeira do bairro do Bixiga. O evento, que teve início com a chegada de imigrantes italianos a São Paulo, já tem data marcada: entre os dias 4 de agosto e 2 de setembro aos sábados e domingos. 

Cerca de 30 barracas estarão espalhadas pelas ruas 13 de Maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto, oferecendo receitas da culinária italiana preparadas por aproximadamente 200 mammas



Entre os pratos oferecidos se encontram fogazzasfricazzas, polentas,antipasti, macarrão, pizzas e melanzanas ao forno e doces italianos. Ainda na parte externa, a criançada poderá se divertir com as tendas voltadas a brincadeiras e gincanas.

Aqueles que preferem sentar-se à mesa e conferir apresentações de música italiana ao vivo completada por danças típicas, leilões e sorteios de brindes, podem adquirir ingressos à Cantina Madonna Achiropita, área interna da festa.

Ocorrem ainda missas e procissões, bênçãos e novenas à Nossa Senhora de Achiropita. Já o dinheiro arrecadado durante a festa é encaminhado às obras sociais da igreja.



Serviço:

86ª Festa de Nossa Senhora de Achiropita
Data: de 4 de agosto a 2 de setembro.
Horário: barracas: sábados, das 18h à 0h e domingos, das 17h30 às 22h30; Cantina: sábados, das 20h à 0h e domingos, das 19h às 23h.
End.: Ruas 13 de Maio, São Vicente e Dr. Luiz Barreto - Bixiga.
Preço: parte externa grátis (paga-se apenas consumação nas barracas); confira preço da parte interna (Cantina) pelo telefone.
Tel.: (11) 3283-1294.
www.achiropita.org.br

CCBB fica aberto durante a madrugada na Virada Impressionista

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) abre a exposiçãoImpressionismo: Paris e a Modernidade no dia 4 de agosto (sábado) com a Virada Impressionista. Marcando o início da mostra, o CCBB ficará aberto das 15h do sábado até às 22h do domingo.
A exposição traz grandes obras de renomados artistas da arte impressionista. Para marcar a abertura da exposição, a Virada Impressionista leva ao CCBB uma iluminação especial e conta comserviço de van gratuito.

O serviço de van fará o transporte sem custo do Edifício Zarvos, na Rua da Consolação, a 20 metros Centro Cultural, com parada na estação São Bento de metrô.

Todos os espaços do Centro serão ocupados por mais de 80 obras-primas do Museu d’Orsay de Paris. Artistas como Claude Monet, Paul Cézanne, Paul Gauguin, Renoir e Van Gogh terão suas obras expostas até o dia 7 de outubro. 
Serviço:

Virada Impressionista
Data: de 4 a 5 de agosto de 2012.
Horário: das 15h do sábado às 22h do domingo.

Impressionismo: Paris e a Modernidade
Data: de 4 de agosto a 7 de outubro de 2012.
Horário: terça a domingo, das 10h às 22h.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil.
End.: Rua Álvares Penteado, 112 - Centro.
Grátis.
Tel.: (11) 3113-3651.
www.bb.com.br/cultura

Ron Carter faz dois shows gratuitos no Auditório Ibirapuera

Ingressos para a primeira apresentação do músico esgotaram em 40 minutos

http://www.camisasmyway.com.br/

O contrabaixista Ron Carter faz show único, com entrada franca, no Auditório Ibirapuera (Foto: Wikimedia Commons)
O contrabaixista americano Ron Carter hoje cumpre uma agenda agitada para quem acaba de celebrar seus 75 anos, a maior parte deles dedicada ao jazz. O músico faz duas apresentações gratuitas no Auditório Ibirapuera, às 21h e 23h, com ingressos que devem se esgotar rapidamente. A procura surpreendeu até mesmo a organização, já que o primeiro lote “desapareceu” da bilheteria 40 minutos após o início da distribuição e confirmou um segundo show. A retirada dos ingressos (limitados a dois por pessoa) deverá ser feita a partir das 11h desta terça-feira (31/07) na bilheteria do próprio Auditório Ibirapuera.
Ron Carter é um dos nomes mais importantes do jazz contemporâneo. Com mais de dois mil álbuns em seu currículo, Ron Carter já gravou com BB King, Thelonius Monk, Bill Evans, Dexter Gordon e Kronos Quartet. Ex-integrante da formação lendária do Miles Davis Quintet, ele vem acompanhado de Irene Rosnes ao piano, Payton Crossley na bateria e pelo percussionista Rolando Morales.
O repertório desta apresentação única inclui “Seven Steps to Heaven” e “Prayer” de Miles Davis, “You Are My Sunshine”, de Jimmie H. Davis e Charles Mitchell, e canções próprias como “Little Waltz”, “Caminando” e “Mr. Bow Tie”. Ele vai tocar ainda Black Orpheus, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Carter, aliás, é um dos músicos internacionais que melhor conhece a música brasileira. Ele gravou 11 álbuns com Tom Jobim, incluindo Jobim-Antônio BrasileiroMiúcha and Tom Jobim e Wave. O contrabaixista emprestou sua sonoridade a Ângelus, de Milton Nascimento e trabalhou com Hermeto Pascoal em dois discos, Hermeto Slave Mass. Ele tocou ainda com Airto Moreira, Flora Purim, Eumir Deodato e Ithamara Koorax.

Ron Carter. Dia 31/7, ter. às 21h e 23h. Auditório Ibirapuera, Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera (carros portão 3), tel. 3629-1075 ou info@auditorioibirapuera.com.br, auditorioibirapuera.com.br. Grátis. Distribuição de ingressos, a partir das 11h do dia 31/07, apenas na bilheteria do Auditório Ibirapuera.
Brasil Turismo


domingo, 22 de julho de 2012


Biografia e discografia de Maroon 5


Maroon 5 Discografia
Maroon 5 é uma banda americana, relativamente recente (1998) , que tem como influência os estilos: rock alternativo, pop, funk, soul e R&B.

BIOGRAFIA da banda Marron 5

Foi em Los Angeles, na época do colegial que a jornada do Maroon 5 se iniciou. O nome inicial da banda era Kara’s Flowers, composta por garotos de 17 anos, amigos de escola.
A partir de um show que fizeram em 1995, passaram a ser procurados com intensidade pela indústria musical, e assim, assinaram contrato com a “Reprise Records”. Com a banda nomeada “Kara’s Flowers”, lançaram o disco de estreia chamado “The Fourth World”. Este primeiro disco não teve boa repercussão, sendo motivo de decepção para a gravadora que cancelou o contrato (1999) e consequentemente, para a banda.
Sendo assim, o plano inicial dos integrantes foi por água abaixo, os fazendo pensar em seus futuros. Seguindo esta linha de pensamento, Adam Levine e Jesse Carmichael deixaram Ryan Dusick e Mickey Madden estudando em Los Angeles e partiram para Nova York, para fazerem suas faculdades e verem se pensavam em algum projeto novo.
Para as suas composições, Levine tem como inspiração Beatles, Bob Dylan, Stevie Wonder e Simon & Garfunkel, compositores que embalam seus ouvidos desde criança. Ele queria algo diferente, nada comum. Portanto, começou a cantar diferente e Jesse passou a tocar teclado. Essa foi a mudança.
Com o pensamento musical renovado, nada mais justo mudar o nome da banda também. Agora sim, Maroon 5 se inicia. E como “comemoração”, um quinto membro integra a banda, o guitarrista James Valentine.
O auge da banda aconteceu com o hit “This Love” lançado no final de 2004, que tocou seguidamente e incansavelmente nas rádios, e foi trilha sonora da novela da Globo “Senhora do Destino”. Na MTV, o clipe desta canção ficou em 1º lugar por inúmeras semanas e astrilhas sonoras de novelas não pararam por aí: “Sunday Morning” da novela “Como uma Onda” e “She Will Be Loved” da novela “Malhação”.
Marron 5 Biografia
Maroon 5 vem conseguindo crescer muito, já ganhou 4 discos de ouro pelas músicas “Harder To Breathe, “This Love”, “She Will Be Loved” e “Sunday Morning”.
O hit “Makes me Wonder” também alcançou muito sucesso, e a lançada neste ano, “Moves Like Jagger” está alcançando o primeiro lugar nas rádios de todo o mundo.
Em agosto de 2011, a organização do Rock in Rio confirmou a apresentação de Maroon 5, substituindo o rapper Jay-Z. Eles se apresentaram no dia 1º de outubro, juntamente com Coldplay, Maná, Skank e Frejat.
Escolhida de última hora, a banda surpreendeu a todos, colocando as mais de 100 mil pessoas para cantar fervorosamente todas as músicas, sem contar com o maior coral do festival que se fez, com a música “She Will Be Loved”, que durou mais de 8 minutos, aquecendo ainda mais o coração dos fãs para a entrada de Coldplay.

DISCOGRAFIA

Álbum: Songs About Jane (2002)
1. Harder To Breathe
2. This Love
3. Shiver
4. She Will Be Loved
5. Tangled
6. The Sun
7. Must Get Out
8. Sunday Morning
9. Secret
10. Through With You
11. Not Coming Home
12. Sweetest Goodbye
Álbum: 1.22.03.Acoustic (2004)
1. This Love
2. Sunday Morning
3. She Will Be Loved
4. Harder To Breathe
5. The Sun
6. If I Fell
7. Highway To Hell
Álbum: Live- Friday the 13th (2005)
1. Shiver
2. Through with You
3. Tangled
4. Harder To Breath
5. The Sun
6. Wasted Years
7. Secret/Ain’t No Sunshine
8. Not Coming Home
9. This Love
10. Must Get Out
11. Sunday Morning
12. Sweetest Goodbye
13. Hello(Oasis cover)
14. She Will Be Loved
Álbum: It Won’t Be Soon Before Long (2007)
1. If I Never See Your Face Again
2. Makes Me Wonder
3. Little Of Your Time
4. Wake Up Call
5. Won’t Go Home Without You
6. Nothing Lasts Forever
7. Can’t Stop
8. Goodnight, Goodnight
9. Not Falling Appart
10. Kiwi
11. Better That We Break
12. Back At Your Door
Álbum: Hands All Over (2010)
1. Misery
2. Give a Little More
3. Stutter
4. Don’t Know Nothing
5. Never Gonna Leave This Bed
6. I Can’t Lie
7. Hands All Over
8. How
9. Get Back in My Life
10. Just a Feeling
11. Runaway
12. Out of Goodbyes (with Lady Antebellum)
13. Last Chance
14. No Curtain Call
15. Never Gonna Leave This Bed (Acoustic)
16. Misery (Acoustic)
17. If I Ain’t Got You (Live)

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Keane

O Keane é uma banda de Battle, Inglaterra, que não tem álbum gravado, por enquanto, mas que já lançou dois singles que fizeram um sucesso absurdo na Europa e chamaram muito a atenção de diversas grandes gravadoras. Na verdade, eles têm outras gravações, mas de uma época em que ainda era uma banda "completa" e desconhecida, com baixista e guitarrista, e estas não são contabilizadas pela atual formação.
Sim, o Keane conta hoje apenas com o extraordinário vocalista Tom Chaplin, o pianista (!) Tim Rice-Oxley e o baterista Richard Highes. Além desses instrumentos, a banda ainda faz uso discreto de alguns elementos eletrônicos, mas nunca de forma a encobrir o piano de Oxley.
A formação original é de 1997, mas o Keane só encontrou seu "verdadeiro som", segundo os fãs costumam dizer, com o lançamento da excelente Everybody's Changing, em 2003 (a música é de 2002, e os lados B, igualmente excepcionais, foram Bedshaped e The Way You Want It). Mais para o fim do ano passado, veio a bomba: This Is The Last Time foi considerado pelo respeitado DJ Steve Lamacq como um dos melhores singles da história do Fierce Panda, selo que revelou Coldplay, Idlewild e Supergrass, entre outros. O sucesso da banda começou realmente a tomar grandes proporções: não bastassem os singles maravilhosos, os lados B podiam ser ainda melhores que a faixa-título (no caso de This is The Last Time, foram a grande Can't Stop Now e a mais fraquinha Allemande).
O Keane é considerado uma das grandes apostas da imprensa especializada européia para o ano de 2004. Seu apelo intencional e declaradamente pop, mas com inteligência (algo como Pet Shop Boys em sua época áurea e bem menos dançante, por exemplo) tem tudo para agarrar fãs do movimento das bandas sensíveis surgidas nos últimos anos, como o próprio Coldplay.
A nova faixa, Somewhere Only We Know, não é exatamente tão nova. Já roda na internet numa gravação que talvez seja demo (mas é extremamente bem acabada) e é tocada pela banda em shows desde o meio do ano passado. Os lado B serão Snowed Under e Walnut Tree, e a banda fará uma mini-turnê pelo Reino Unido para promover o single.
A banda ainda guarda balas mortais no tambor, como as ótimas faixas Bend & Break e Sunshine, que podem vir em um próximo single.


Fonte: Keane - Matérias e Biografias http://whiplash.net/materias/biografias/039160-keane.html#ixzz21PiLXcTN

Kings of Leon - Biografia


Os três irmãos Followill (Caleb, Nathan e Jared - Matthew é primo deles) passaram grande parte de sua juventude viajando pelo Sul dos Estados Unidos com seu pai, Ivan Leon Followill, um pastor da United Pentecostal Church International, e sua mãe, Betty Ann. Caleb e Jared nasceram em Mt. Juliet, enquanto Nathan e Matthew nasceram em Oklahoma City, Oklahoma. Segundo a revista Rolling Stone, "Enquanto Leon palestrava em igrejas e tendas de renascimento por todo o sul, os garotos compareciam a missas e eram ocasionalmente convocados para tocar alguns instrumentos." Eles foram educados em casa por sua mãe, Betty Ann, e matriculados em pequenas escolas paroquiais neste momento. Exceto por um período de cinco anos quando se estabeleceram em Jackson, Tennessee.

Quando meninos o "pai demitiu-se da Igreja e seus pais se divorciaram em 1997, Nathan e Caleb mudaram-se para Nashville e abraçaram o rock e estilo de vida que tinham anteriormente sido negado, na tentativa de invadir a indústria da música. Enquanto estava lá, eles se encontraram com o compositor Angelo Petraglia que ajudou os irmãos aprimorar suas habilidades de composição e os apresentou às influências musicais do Thin Lizzy, The Rolling Stones e The Clash, em particular. Seu irmão mais novo, Jared, que tinha brevemente frequentado a escola pública, foi mais influenciado pela música de The Pixies e The Velvet Underground. Quando ele e seu primo, Matthew, também se mudaram para Nashville em 1999, o Kings of Leon foi formado. Eles nomearam a banda em homenagem ao pai e avô, que se chamaram Leon.

Em 2002, Nathan e Caleb tinha recebido propostas de diversas gravadoras e acabaram assinando com a RCA Records. A banda lançou em 2002 o seu primeiro EP, intitulado "Holy Roller Novocaine", atraindo então a atenção da crítica inglesa.

O EP "What I Saw" foi lançado em 26 de maio de 2003. O EP foi editado em 10" Blue Vinyl (limitado para 5000 cópias), CD Digipack e DVD Single.

Em julho de 2003, foi lançado o disco "Youth and Young Manhood", primeiro da banda, e obteve relativo sucesso ao redor do mundo, principalmente na Inglaterra. O álbum foi bem recebido pelos críticos recebendo nota 79 da Metacritic. Alguns reviews como o do The Guardiam, Uncut, Entertainment Weekly e Rolling Stone, foram favoráveis ao álbum e encheram a bola da banda.Sinceramente, nunca vi tantos adjetivos em um review musical, chega ser um exagero o que foi escrito pelo The Guardian. Mas também houve criticas contrárias. O AllMusic Guide, Pitchfork e PopMatters deram notas bem ruins para o álbum. Mas nenhum review se compara com o doPopMatters, eis um trecho dele:

"Em um dos casos mais extremos de relações públicas na história recente, a grande imprensa de ambos os lados do Atlântico fizeram vocês acreditarem que o Kings of Leon são os próximos salvadores do rock 'n' roll. Uma publicação diz que "Youth and Young Manhood""um dos melhores álbuns de estréia dos últimos 10 anos", enquanto outra diz que a banda vai fazer "meu mundo um lugar melhor em 2003". Tenho certeza que já está óbvio, pelo meu tom, que nenhuma dessas alegações não estão próximas à verdade [...]"

Scott Hreha, da PopMatters, continua espinafrando a banda e nesse trecho, se eu for levar ao pé da letra, a banda nem deveria ter a sua biografia publicada aqui.

"Uma das coisas que os admiradores do Kings of Leon trabalharam é a maneira que eles, supostamente, revigoraram o Southern Rock do Lynyrd Skynyrd e Molly Hatchet para uma nova geração, mesmo levando alguns críticos a ir tão longe chamando-os de "Southern Strokes". Mas depois de escutar "Youth and Young Manhood" diversas vezes, há apenas uma conclusão, a única coisa Southern sobre essa banda é a sua origem geográfica. A menos, claro, que você conte a tentativa fraca em uma linha de guitarra estilo Allman Brothers estilo em “Joe’s Head”, mas mesmo isso é totalmente desprovido da complexidade que fez as melodias do Allmans tão memoráveis. Com toda a honestidade, a comparação "Southern Strokes" é provavelmente a mais apta, pelo menos se for tomada pelo valor de face: uma banda de Tennessee, que soa como o Strokes menos o senso de moda chique de Nova York."

"Então eu suponho que é preciso dizer que "Youth and Young Manhood" definitivamente não é um dos melhores álbuns de estréia dos últimos 10 anos, não ganharia esse título mesmo que o prazo fosse reduzido aos últimos 10 dias. Quanto a mim, eu vou acampar na minha caixa de correio até a reedição de luxo do "At Fillmore East", do Allman Brothers, para que eu possa limpar o paladar com algum Southern Rock que merece o seu status de nome próprio."

Se formos levar em consideração a média do Metacritic, que foi 79, a maior média da banda; ao lado da do "Because of the Times", sendo que ele recebeu 18 criticas positivas, 2 ficaram no meio do muro e 1 negativa, que foi essa do PopMatters. Relevando exageros da critica, seja nos elogios ou nas criticas, "Youth and Young Manhood", é para mim o melhor álbum do Kings of Leon e nenhum dos seus sucessos comerciais, que serão abordados mais a frente, conseguiram mudar essa opinião.

Em novembro de 2004, foi lançado o segundo álbum da banda, este intitulado "Aha Shake Heartbreak" (lançamento em novembro de 2004 no Reino Unido, em fevereiro de 2005 nos Estados Unidos e em abril no restante do mundo). Com "Aha Shake Heartbreak" a banda se torna uma realidade, principalmente, na Inglaterra, na Austrália e em outras partes do mundo, mas ainda não estava agradando os americanos. O álbum já vendeu mais de 910.000 cópias no mundo todo e foi classificado como o 39° colocado no Top 100 Albums of the Decade da Rolling Stone. O álbum vem com a etiqueta do Parental Advisory.

Durante esse tempo eles se tornaram uma das bandas prediletas de grandes nomes do 'Rock', foram escolhidos por Bono Vox para abrir cerca de 20 shows do U2 em sua turnê pelos Estados Unidos em 2005. Em 2005 também o 'Kings' precedeu o show dos Strokes no TIM Festival em 2005 (Rio, Curitiba e SP). Em 2006 saíram em turnê com o Pearl Jam e o Bob Dylan abrindo seus respectivos shows, assim como foram anunciados pela Chrissie Hynde do The Pretenders como uma de suas bandas favoritas.

Em 2006 a banda lança o EP "Day Old Belgian Blues" em edição limitada, gravado originalmente no Box AB em Bruxelas, Bélgica em 4 de novembro de 2004. O título do EP joga com o nome de canção "Blues Day Old" do álbum "Aha Shake Heartbreak", embora a música não apareça no EP.

Em abril de 2007, é lançado "Because of the Times" ( o título é uma alusão a uma conferência americana de mesmo nome, é uma reunião de bispos e pastores protestantes, em que ocorrem vários eventos relacionados à igreja e à fé cristã e que os três irmãos costumavam frequentar todos os anos quando crianças acompanhando o seu pai e ex-ministro pentecostal Leon Followill.)

O álbum recebeu, em geral, criticas positivas e apareceu em enumeras listas de Top 10 para "Álbum do Ano. Em 2009, a Clash Magazine nomeou o álbum como n° 3 no "Clash Essential 50" (a lista é cheia de coisas esquisitas), uma lista dos lançamentos mais importantes feita pela revista desde 2004.

O álbum também ficou na posição n° 6 na lista de álbuns do ano da NME, e também na posição 31 da Rolling Stone em seu Top 50 Albums of 2007. A NME disse que o álbum "cimenta o Kings Of Leon como uma das maiores bandas americanas de todos os tempos" (isso foi um pouco exagerado) e a Entertainment Weekly chamou "Because of the Times" de "um verdadeiro épico e o melhor da banda até a data". Outros descreveram Because of the Times como "um álbm completo, bonito e familiar, até amavel. Kings of Leon está amadurecendo de forma incrivel com muita paciência, não forçando nada musicalmente ou liricamente de forma a soar natural." Contudo alguns criticos acharam o álbum inferior aos seus antecessores. Stylus Magazine deu ao álbum nota C- e disse "se eles querem que nós os levemos a sério, eles deviam ser mais honestos com o seu sotaque de uma pequena celebridade e não fingir ser uma coisa ingênua." Dave Hood da Artrocker deu ao álbum 1 estrela de 5, dizendo "Kings of Leon estão experimentando, aprendendo e se perdendo um pouco também." Pitchfork Media disse que "Because of the Times soa muito suspeito como um contrataque contra as mulheres, lançado no meado dos anos 90, de um ego grande e machucado. "

Com "Because of the Times" o Kings of Leon começou a ser conhecido nos Estados Unidos, alcançou a 25° posição na Billboard 200, a melhor colocação de um álbum da banda até aquela data. Entraram simultaneamente nas paradas da Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra e Irlanda.

Lançado em setembro de 2008, "Only by the Night" é o quarto álbum de estúdio do Kings of Leon. A banda começou a escrever as canções para o quarto álbum apenas alguns dias após o lançamento do seu terceiro, "Because of the Times". O álbum foi produzido por Angelo Petraglia e Jacquire King durante Fevereiro de 2008 no Blackbird Studios, Nashville.

Finalmente a banda conseguiu chamar a atenção do público dos EUA. O álbum apareceu na The Billboard 200 (4°), Top Internet Albums (5°), Top Digital Albums (1°), Top Rock Albums (1°) e Top Modern Rock/Alternative Albums (1°).

Além dos EUA, "Only by the Night" apareceu no Top 10 em mais 13 países diferentes (Austrália, Bélgica, Irlanda, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá, Suécia,Dinamarca, Áustria, Finlândia, Noruega, Países Baixos e Suíça). A lista de certificações também não é pequena. Austrália (630 mil cópias), Áustria (20 mil cópias), Bélgica (60 mil cópias), Canadá (320 mil cópias), Dinamarca (30 mil cópias), Finlândia (10 mil cópias), Alemanha (300 mil cópias), Irlanda (75 mil cópias), Nova Zelândia (75 mil cópias), Polônia (30 mil cópias), África do Sul (40 mil cópias), Suécia (20 mil cópias), Suíça (15 mil cópias), Reino Unido (1,5 milhão de cópias), Estados Unidos (2 milhões de cópias).

"Only by the Night" também recebeu diversas indicações. Em 2009 venceu na categoria Best Rock Performance by a Duo or Group with Vocal da Grammy Awards, Best International Album da Brit Award, Best International Album da Meteor Awards e Best Album  da NME Award. Em 2010 venceu a categoria Best International Album da Juno Awards, Record of the Year, Best Rock Performance By a Duo/Group with Vocals e Best Rock Songda Grammy Awards.

Vendas em alta, ótimas classificações nos charts e muitos prêmios, mas nem com isso o álbum foi totalmente aceito pela critica, principalmente a americana. Em seu review para o site Wiplash!, Fábio Cavalcante disse que:

"Considerando que o Kings Of Leon iniciou sua carreira tocando um rock 'n' roll influenciado por Southern Rock, mas sempre fez questão de "evoluir" após seu primeiro álbum, já era de se esperar que um dia os experimentalismos fossem tirar boa parte da alma e "brilho" da banda, como acontece em "Only by the Night". E enquanto o quarteto continuar fazendo música para apreciadores de um rock cada vez mais alternativo, esquecendo totalmente de onde vieram, os fãs daquele Kings Of Leon mais dançante, alegre, humilde e divertido, continuarão tristes."

Quando uma banda lança um álbum de sucesso, se sucessor gera grande expectativa. "Come Around Sundown" é um álbum complicado de se ouvir, pois ele é uma clara tentativa da banda de agradar gregos e troianos. A banda buscou agradar aqueles que odeiam os dois primeiros álbuns e aos que odeiam os dois últimos [Nota: eu prefiro os dois primeiros álbuns]. Do álbum destaco apenas duas faixas, "Beach Side" e "Birthday".

Concordo com o Neto Rodrigues quando ele diz que:

"Todos têm o direito de querer buscar um som mais elaborado e de fácil acesso, mas isso não quer dizer que a criatividade e o potencial para ousar – já mostrados com propriedade pelo KOL – tenham que ser substituído por fórmulas preguiçosas e que deixam o trabalho apenas como “mais um na pilha de CDs”. E tudo o que menos precisamos no momento é de mais um disco descartável."

Mas discordo do site WikiNoticia, quando ele diz que:

"Para aqueles fãs que sentem falta do som de "Because of the Times" e os seus dois anteriores, está impregnada de suficiente canções rock carboidratos para acreditar num futuro melhor, no qual a banda decidiu retornar às suas raízes mais difícil e menos comercial."

Assim como seu antecessor, "Come Around Sundown" foi e está sendo um sucesso de vendas (vendeu, até o momento, mais de 2 milhões de cópias) e figurou bem nos charts do mundo todo (figurou entre o Top 10 em 23 diferentes charts), mas isso não significa que o álbum seja bom como um todo. Em um mundo que tantas "imundices" musicais são produzidas e vendem como água, não se pode mais acreditar no número de álbuns vendidos, que antes era um termômetro de bons álbuns.

Em 29 de julho de 2011, o vocalista Caleb Followill saiu do palco durante um show em Dallas, Texas. Após pausar várias vezes durante o show entre as músicas para fazer discursos sobre o calor e as dificuldades com sua voz, ele alegou que estava indo deixar o palco para vomitar, beber uma cerveja e voltar para tocar mais três canções. Ele nunca mais voltou, o que forçou os outros membros da banda a pedir desculpas ao público. "O Caleb não está bem para tocar o resto do show", disse o baixista Jared Followill. "Adoramos muito vocês, mas eu sei que vocês nos odeiam. Sinto muito. Realmente não é nossa culpa, é o Caleb. Ele não pode fazer o resto do show. Voltaremos assim que pudermos." O baixista Jared Followill abordou o incidente no dia seguinte, dizendo: "Eu amo nossos fãs tanto. Eu sei que vocês não são estúpidos. Eu não posso mentir. Existem problemas em nossa banda maior do que não beber Gatorade o suficiente."

Em 01 de agosto de 2011, a banda anunciou através do seu site que o restante de sua turnê pelos EUA seria cancelada sem reagendamento, devido às datas que já estavam agendadas.

A banda publicou o seguinte comunicado:
"Sentimos muito por informar que o Kings of Leon está cancelando toda a turnê americana por Caleb Followill estar sofrendo problemas com voz e exaustão. A banda está devastada, mas para dar aos fãs os shows que eles merecem precisam fazer esta pausa. Infelizmente, as datas americanas não podem ser remarcadas por conta da agenda internacional da turnê. Os valores dos ingressos serão devolvidos nos pontos de venda. Os ingressos adquiridos pela internet ou por telefone serão reembolsados automaticamente. A banda voltará com a turnê no Canadá no Rogers Center em Vancouver, em 28 de setembro. Esta data foi agendada originalmente para 14 de setembro."

Essa pausa não significa o fim da banda, foi o que disse o baterista Nathan Followill em seu Twitter:"Peço desculpas aos fãs. Nós só precisamos de uma pausa. Obrigado por entenderem. NÓS NÃO ESTAMOS NOS SEPARANDO!"