Tendência: Roupa Bonita, Barata e de Grife
Quase oito anos depois da parceria entre a H&M e Karl Lagerfeld para vender roupa com os preços da primeira e os traços do segundo, parcerias entre designers renomados e redes de fast fashion são anunciadas com a mesma freqüência que desfiles de semanas de moda.
No Brasil, a associação oficializada mais recentemente foi a da Daslu com a Riachuelo, que também já teve coleções assinadas de Cris Barros, Thais Gusmão, Pedro Lourenço e Oskar Metsavaht.
Esse tipo de acordo é lucrativo para todo mundo. Os consumidores compram roupas etiquetadas por um preço bem menor, a rede consegue atrair consumidores com mais informações de moda e os designer ganham em propaganda. Ah, claro, e no cachê também. Foi preciso pagar cerca de um milhão de dólares para que a estilista Stella McCartney fizesse uma coleção para as brasileiras (com direito a adaptação de modelos no tamanho dos quadris, por exemplo).
A chegada da Topshop ao país trouxe de brinde (e que brinde!) Mary Katrantzou, uma designer grega que, para quem não conhece, demora até quatro dias para desenvolver uma das estampas surrealistas e super exclusivas que a deixaram famosa no resto do mundo. Ficou curioso? Que pena. Sobraram pouquíssimas das 196 peças enviadas ao Brasil.
Mas nem só de grifes vivem essas parcerias. A supermodelo Gisele Bundchen já desenhou coleções para a C&A e para a Hope. A modelo inglesa Kate Moss fez o mesmo para a Topshop, e até a Madonna entrou na onda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário